quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CONHECENDO A CULTURA DE MOÇAMBIQUE

Um dos objetivos do PIBID na escola é promover a aproximação dos alunos com outras culturas. Desta forma, os alunos podem perceber a importância de valorizarem a cultura do outro e a sua própria, imbuindo-se de um senso de aceitação do outro. Com isso em mente o PIBID/Geografia, apoiado pelo PIBID/História, promoveram um encontro dos alunos da escola Luziano Dias com os alunos de intercâmbio do mestrado de geografia, originários de Moçambique.

Os alunos do intercâmbio Brasil/Moçambique explicaram alguns aspectos da cultura moçambicana seguidos de várias perguntas dos alunos.






Um Pouco da História e da cultura de Moçambique:
No século XVI os portugueses penetraram no território Moçambicano. A partir de 1885 com a partilha da África pelas potências europeias, iniciou-se ali uma ocupação militar com a submissão total dos estados ali existentes e assim em pleno século XX, Moçambique passou por uma verdadeira administração colonial. Depois de uma guerra de libertação, que durou cerca de 10 anos, Moçambique alcançou a sua independência no ano de 1976.
Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, o país enfrentou uma guerra civil que se estendeu até o ano de 1992.


A música vocal moçambicana impressiona os visitantes. A timbila chope, um instrumento musical tradicional, foi inclusivamente considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Os ritmos moçambicanos constituem uma das mais importantes manifestações da cultura deste país. A música tradicional tem características banto e também influência árabe, principalmente na zona norte. É normalmente criada para acompanhar cerimônias sociais, principalmente para manifestações de dança.
A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa – vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representantes com José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mural de Imagens da História

No dia 20/09/2012 ficou pronto o mural de imagens de história na escola Luziano Días. O objetivo deste mural foi ajudar os alunos que tiveram participação ativa na produção destes a refletirem sobre os caminhos da história. A História é dinâmica e envolvente, o grupo PIBID/História tem como meta ajudar os alunos a se reconhecerem como sujeitos históricos, aguçando o senso critico, reconhecendo que a História é escrita por cada individuo em sua ação individual e conjunta.
Mural: é o espaço onde você deixa recados e mensagens para que todas as pessoas possam ler.
Muralismo: é a arte da pintura mural, que engloba o conjunto de obras pictóricas realizadas sobre parede. “A arte para o povo”.
O costume de se expressar graficamente é uma manifestação que tem sua origem na necessidade de comunicação social. As representações gráficas trazem mensagens com significados que só serão plenamente compreendidos dentro do contexto social dos grupos que as produziram.


A prática de decorar paredes com imagens remonta à Pré-História. Esse costume irá acompanhar a jornada de evolução das expressões culturais humanas, se mostrando presente em diversas civilizações.


O auge do Muralismo ocorreu no Renascimento (século XVI). Grandes artistas da época realizaram muitos murais, utilizando a técnica do afresco, na qual a tinta é aplicada sobre o reboco úmido das paredes.

Após o Renascimento, com o interesse progressivo por tapeçarias e vitrais para uso na decoração de interiores, a pintura mural entrou em decadência no Ocidente. No século XX, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor, em três fases principais, uma destas foi o gênero expressionista e abstrato que surgiu a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagal.

O Muralismo tem por características o uso de traços fortes, marcantes e personalizados. Quase sempre são feitos por artistas desconhecidos nos meios cultos. Os trabalhos são manifestações repletas de mensagens e significados sociais, estando à disposição dos olhares de quem passa pelas ruas.

Nas artes plásticas, a palavra grafite, ou graffito (em italiano), significa marca ou inscrição feita em um muro, e é o nome dado às inscrições feitas em paredes o império Romano.
“A obra de arte traz em si sua significação absoluta, impondo-se ao espectador antes que ele possa identificar o tema”. (Pierre Matisse)




















“Não há imagem na natureza. A imagem é própria do homem, pois só é imagem a partir de sua consciência”. (Pierre Reverdy)



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Conversando com a direção da Escola Luziano Dias

No dia 06 de setembro o grupo PIBID/História se reuniu com a direção da Escola Luziano Dias, a fim de dar inicio aos trabalhos do PIBID/História na escola. Nesta conversa participaram a Diretora da escola Prof.ª Carmem, o Coordenador da escola Prof. Manoel, o Coordenador do PIBID/História Prof. Murilo, a Prof.ª Supervisora do PIBID Prof.ª Danielle e alunos bolsistas: Eduardo Assis, Eduardo Moraes, Dayane, Geraldo, Marcos Roberto e Silvon. Tivemos também a participação do Bolsista voluntário Domingos.





A professora supervisora, Danielle, contou um pouco da sua história pessoal em relação com a escola. Ela fez estágio na escola e continua como professora. Gosta da escola. Em sua visão a escola Luziano Dias tem características de escola suburbana, justamente pela distância do centro de Jataí. Os próprios moradores apresentam uma visão de distanciamento pela localização em que encontra a escola. Danielle descreveu também alguns recursos que a escola possui e o que tem sido feito com o objetivo de complementação ensino/aprendizagem.

A Escola oferece vagas para o ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano e para o ensino fundamental I. Foi levantada a questão de se há a possibilidade da intervenção na biblioteca com o objetivo de arrecadar livros e incentivar a leitura. Pode-se pensar a organização de oficinas para a produção de imagens, desenhos, etc.



O Prof. Murilo salientou a necessidade de se ir além do realizado, além da perspectiva primeira, por exemplo: na produção de desenhos se podem explorar o conteúdo destes desenhos, o que estes revelam sobre o aluno, como individuo e como grupo, que representação se faz da escola, do bairro, da cidade, nestes desenhos? Como interligar teoria com conteúdo (prática)? De onde vem às imagens? Não há necessidade de tornar todas as ações em eventos, porém é preciso usar de criatividade, salientou o professor Murilo. 


A Diretora da escola, Prof.ª Carmem, juntamente com o Coordenador, Prof. Manoel, revelaram que a escola tem um projeto de resgate do córrego Santa Rosa, de reflorestamento das margens deste mesmo córrego e o resgate da história do bairro. A Prof.ª Carmem vê a necessidade de extensão da intervenção para o ensino fundamental I, é preciso auxiliar os professores do ensino fundamental I. Como se pode acessá-los, quais as principais dúvidas destes professores, como produzir materiais que sejam aplicáveis nas salas, auxiliar na escolha dos materiais, priorizar a história regional, foram pontos que abordados pela Diretora e poderá contar com a participação do grupo PIBID/História. 













domingo, 28 de outubro de 2012

Xadrez Historico

No dia 13 de setembro de 2012, o grupo PIBID/História, esteve reunido com alunos da 6ª e 7ª série da Escola Municipal Professor Luziano Días de Freitas. O objetivo foi fabricar peças de xadrez personalizadas.

Como bem se sabe o jogo de xadrez é um jogo Medieval. A imaginação medieval soube encontrar no xadrez não só o fascínio pela engenhosidade das manobras e problemas (muitos deles autênticos desafios para o  enxadrista de hoje), mas também uma base para alegoricamente descrever e criticar a sociedade da época.
A idéia de tratar do xadrez medieval surgiu com a professora de História, Danielle, que ministrava aulas de História da Educação Medieval e teve a colaboração dos bolsistas pibidianos: Eduardo Assis, Eduardo Moraes, Dayane, Geraldo, Marcos e Silvon.

Acreditamos que a confecção destas peças personalizadas de xadrez, tornou possível, aos alunos da escola, uma melhor compreensão da sociedade medieval, como também foi possível uma compreensão das ideias fundamentais dos problemas de xadrez.








Contudo, não foi nosso objetivo fazer xadrez feérico ou alternativo, mas prestar uma contribuição — pequena e modesta — à ampliação do entendimento do mundo medieval. Possibilitou-se assim, aos alunos, perceberem que os problemas enxadrísticos medievais, por suas circunstâncias, são idênticos aos atuais. E, também por essa mesma razão, procuramos mostrar como algumas idéias do xadrez de hoje já estavam presentes na Idade Média.

Para a fabricação das peças de xadrez medieval foi utilizada massa de biscuit. Como não existe uma única massa para biscuit, cada artesão costuma adaptar a fórmula básica às suas necessidades e ao tipo de trabalho que pretende fazer, levando em conta o tamanho e o estilo da peça. Mas, a questão é: cada um poderá descobrir sua própria receita de biscuit, de modo que poderá fabricar peças a um custo bem pequeno. Segue abaixo links que poderão sanar algumas dúvidas frequentes sobre o preparo e o uso da massa de biscuit.